Quarta-Feira.
No cinema a austera tranquilidade,
O marasmo da cidade, a vaidade,
A quantidade de gente se atrofiando,
Vivendo a vida;
Assistindo a vida passar.
Mas que nada, hoje é dia de festa,
Sincera reação ao sentimento de desprezo,
Compro do varejo para vender ao atacado,
Nessas horas calço meu sapato, e lá me vou,
Com toca de banho e guarda-chave,
Começo a rezar, Fecho os olhos e encontro a praia,
Pois hoje é dia de mar.
A métrica do mar é kilométrica,
Kilos de sal gelado, o sol é amigo da sede,
Água verde que degusta a minha pele,
Mais vale a sombra do que o Vale da morte,
E se ainda tiver sorte,
Saio ileso do mar.
Pois e a noite, a noite já é diferente...
A noite tem jogo do Mengão, assalto no buzão,
Tiroteio na televisão.
Pensando nisso, também gostaria de ser cidadão,
Pois na Quarta-Feira tem cinema, pipoca, sobá,
Clima de sobra para se iludir,
E não distinguir que o dia de amanhã
Também é dia de mar.
(Autor que gosta de brincar)
Agradeço a Deus e Jesus Cristo pela sua infinita misericórdia e amor para comigo.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
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