quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ovo Negro.

Sou Ludita, Mestre da Alquimia,
Conhecedor da Sabedoria,
Ancestral da Parapsicologia,
Temente, sobrevivente do Exército Mitológico,
Sóbrio capaz de vencer,
Viés de quem veio para conhecer.

Sou Herói Planetário,
Artista dos Sonhos,
Desço por terra a Gravidade,
Minha idade é imensa, Solfejo minha intensa missão,
Vim ao mundo para trazer uma lição
E aprender no caminho da Evolução.

Sou a busca da perfeição,
O amor escondido atrás da pornografia,
Sou a vida, a missa que causa sono,
A sina que se torna doída pela falta de atenção,
Sou Anfitrião da biblioteca maior,
Ancião, Arcângelo guerreiro,
O primeiro a não se entender.

Sou o que você gostaria de ser,
Ao acordar, Ao me ler, ao viver,
Ao sentir que algo está errado,
Em viver com o rosto virado de lado,
Fazendo pose para foto de orkut.

Sou o Fantástico Mundo,
Pronto para tudo o que você deseja encontrar.
Ao dormir, basta tentar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ultra Jazz

Moka sabe que seu som é irado.
Miles Daves aparece no jornal,
Um retorno triunfal daquilo que é velho,
Ao estéreo, ao estéril ouvido.

Zunido flamejante no gibi,
Guri do nariz melecado, ao assistir Tom e Jerry
Nem sabe que está ouvindo Jazz,
Mas quem vai contar ao guri, se ninguém sabe ouvir?

Milícias do som, Fusion ao Frissom,
Me sinto um acorde maior ao acordar, e um diminuto ao dormir,
Mas o Jazz é isso ai, entorta os ouvidos e aquece os corações,
Pois então Jazz, que seria para as multidões, não saiu ainda dos porões?

Nas indagações encontro o Jazz, Um take Five pra contar nos dedos,
Cedo já te ouço, Jazz querido, audível solução para os meus problemas,
Saudável audição para os meus fonemas,
O jazz é infinito, bonito, belo e inocente como a flor,
Jorge Ben nem sabia quando fez a canção
Que o Jazz é muito mais que o som do coração.

Marcus Miller é malandragem, sorrateira paisagem,
É como se enxergasse pelos dedos, Desenhando uma viagem,
Soletrando as notas de uma frase, Idolatrando o criador dos sentidos,
O Jazz é a fusão da Terra, Fogo, Água, ar...
Independente de onde estou, te digo Jazz
Que contigo quero estar.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Batucada no Maraca.

Chego no Maraca, o sonho tenta ser real,
Insistente espero o rock ser chutado,
Lado a lado, american womans, crianças carentes,
Crianças e velhos sem dentes, todos contentes,
Pois no maraca não tem graça se não for a batucada.

Galera feliz, o chão parece pintado de giz,
A prece surge tentando empurrar a bola ao campo adversário,
Xingamentos ao juiz saem do fundo do armário,
No momento não há imaginação, a emoção é tão forte,
Que a sorte não quer mais ser inimiga do destino.

Ali todo mundo é técnico, Cartão de crédito para buscar a Coca-Cola,
Dinheiro de sobra no bar, o povo assite ao gramado que vaca não quer pastar,
Pega fogo de paixão, Dribles que parecem ser feitos com a mão,
Poemas que se entortam ao assistir a canção: Olê, Mengão!




PS: Sou Palmeirense, mas admiro a magia do Maraca e do Mengão.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Hoje é dia de mar.

Quarta-Feira.
No cinema a austera tranquilidade,
O marasmo da cidade, a vaidade,
A quantidade de gente se atrofiando,
Vivendo a vida;
Assistindo a vida passar.

Mas que nada, hoje é dia de festa,
Sincera reação ao sentimento de desprezo,
Compro do varejo para vender ao atacado,
Nessas horas calço meu sapato, e lá me vou,
Com toca de banho e guarda-chave,
Começo a rezar, Fecho os olhos e encontro a praia,
Pois hoje é dia de mar.

A métrica do mar é kilométrica,
Kilos de sal gelado, o sol é amigo da sede,
Água verde que degusta a minha pele,
Mais vale a sombra do que o Vale da morte,
E se ainda tiver sorte,
Saio ileso do mar.

Pois e a noite, a noite já é diferente...
A noite tem jogo do Mengão, assalto no buzão,
Tiroteio na televisão.
Pensando nisso, também gostaria de ser cidadão,
Pois na Quarta-Feira tem cinema, pipoca, sobá,
Clima de sobra para se iludir,
E não distinguir que o dia de amanhã
Também é dia de mar.

(Autor que gosta de brincar)
Agradeço a Deus e Jesus Cristo pela sua infinita misericórdia e amor para comigo.

Recosto Subliminar.

A vida depende de quais mensagens tu queres definir. Não entendo o que escrevo antes de ler novamente, por isso é que não conheço meu sub-consciente (Não importa como se escreve. Um dia entenderás que existem outros nomes), mas não tenho medo de usá-lo. Tento forçar um pouco o crescimento, como numa barra de supino reto, onde a pátria quer ver o músculo crescer. Aliás, não entendo o preconceito com a Wikipedia ou com o pagode. Tudo a mesma merda, tudo o mesmo alimento. Sei bem que será muitíssimo difícil alguém algum dia ler as coisas que aqui declaro solenemente com os dedos cruzados, mas é até interessante criarmos atos sem se preocupar com a tal publicidade. Quero entregar meus tesouros ao vento, pois como vão, chegam outros novos, e assim é vida, até que chegue a outro lugar, um calmo e distante sítio, onde plantaremos nuvens e comeremos manjar. E se me perguntassem sobre o que quero para a posteridade, digo: O petróleo de Pré-Sal.

sábado, 5 de setembro de 2009

Até quando?

Continuarão sabendo do que penso se não penso em saber mais? Monótono como trítono tocado em Igreja da Idade Média, suave como obra do Caravaggio, a estiga continua por não entender o que a música quer dizer. Viagem que não me encontro, o sonho é que não vivo para contar, e sim para viver. Como música do Gabriel o Pensador, penso: Não se vive sem sofrer. Sofro para aprender. A vida é escola, sem borracha, apenas o papel e caneta. Não que sejamos pobres, mas nosso pai quer que façamos assim; Fiquemos espertos para chegarmos à perfeição. Acorde e olhe o espelho. Aquele brilho vistoso e claro é você, que ainda não havia se dado conta de quanto é especial a ponto de ser universo. A sabedoria está ao lado, dentro, fora.
Amor é a lei. Amor sob vontade.

Atitude Cegueira.

Olá. Estou de volta, como uma fruta podre que se despede dos colegas para amadurecer. Com o tombo aprende a sua função, mas tarde demais, pois fruta podre apodrece as demais. Funções são rotativas. Se acaba uma sempre haverá próxima. Com o tempo fruta podre vira adubo, vira terra, vira árvore, vira fruta, vira alimento, alimento da alma pra quem sabe apreciar, condenação para quem tem medo de saber o que é novo. Laranja mecânica, furto o fruto da serpente antes que caia em tentação, tenta esconder o que sabe, a pequena parte da sabedoria universal, mas não há como fruta nascer sem abelha florescer. Vê se me entende, pois não falarei muito, não saberei a seu respeito, pois não tenho auto-respeito, tal qual palavra que surge de boca alheia que não sabe de verdade da verdade.