sábado, 31 de outubro de 2009

Um dia é do carro, Outro dia é de cão.

E eu que nem tenho dinheiro,
Moedas reais pra botar corda no Violão,
Hermes e Renato, Solução pra diversão,
Cúmulo da Imaginação,
Mas ainda assisto pensando na canção,
Dai batuco a perna,
Meu instrumento preferido de percussão.

Rimo tudo muito grandÃO,
Mania de megalomaníaco,
Sábado a noite tem perseguição,
Paparazzi quando saio do Domingão do Faustão,
Só acabam na segunda,
Quando ponho meu terno no Mercado Livre,
A preço de liquidação.

Quero ser estrela pequena,
Do tamanho duma Super Nova,
Quando morrer, engolir todo mundo pro Caixão,
Que é do tamanho duma agulha,
Uma fagulha do Universo
É a chama que guardo
Dentro da Televisão.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Eu subi no pensamento.


Eu subi meu pensamento,

Dentro de um grande jardim

Levantei a minha voz

Oh minha Mãe, rogai por mim.


Eu limpei a mentalidade,

Vi uma roda girando,

Dentro desta grande luz

Meu Pai está me olhando.


Oh meu Pai que está no céu,

Este poder Ele nos dá,

Ele nos deu este grande Mestre

Aqui na terra para nos ensinar.


Vamos seguir meus irmãos,

Não devemos demorar,

Ouça o estrondo da terra

E o gemido do mar.


Eu olhando para o céu

Vi uma estrela correndo,

Ela veio me arrodeando,

Eu Senti meu corpo esmorecendo.





Hino número 16 do Hinário O Justiceiro, do Padrinho Sebastião.

Que Deus esteja com vocês.


Para conhecer mais hinos: http://santodaime.info/hinos.html

domingo, 4 de outubro de 2009

Hell City Blues

"Querem me tirar na sorte,
Multidão, Pipoca, Camarotes,
Não querem que eu saiba,
Que estou nesta jogada,
Pois é pra verem a morte mais de perto.

Sou o sangue,
Por instinto sei o caminho certo,
Mas o correto é o inverso, a contra-mão,
Não uso caneta, escrevo letras
Com as notas da ilusão.

Clichê é não estar de saco cheio desta vida
Pois tudo que há causa disritmia,
E a roda de amigos
Vem de brinde com o disco de platina...

Hipocrisia social é o caos que move o mundo,
Como num blues cheio de palavras difíceis
Que não canto pois sou mudo,
E o meu mundo quem faz é você
Que opina sobre tudo."



- Uma composição de Mr. Barney e a Banda de um homem só.

sábado, 3 de outubro de 2009

Meu neto não usa caneta.

Planto a semente da nova estação,
Geração sem rima,
Pois a guerra não é crime,
Geração sarada,
Academia pra moçada,
Quando for presidente irei prometer.

Verbos sem separação,
Sem auditoria, vaga trilha, vasto poema,
Esquadrinha o rosto ferido, escarro sofrido para sair,
Leitura da morte lenta, bumbo no trilho do som.

Como diz o amigo que fala do esporte Bretão,
O mundo é visceral, Oportunista,
E quem sabe se é do bem se tem cara de mal?
Só sabem que sabe de muitas coisas,
Pessoas sabem demais.

Como os casais, Fiéis no pensamento,
Até o momento que a tentação aparecer.
Esperam um novo tempo, que não será mais de lamento,
Não lamento muito em poder crer.

Sigo até feliz,
Com o que o velho deitado diz:
Mais bobo é quem me diz.