Um camaradinha chamado Andrade uma vez me disse: Ah, que dê-me um cigarro que nada! O que enche a boca mesmo é falar: Me dá um cigarro, camarada!
Inteligência quando não enche o saco, entope a mente. Eu gosto mesmo é da burrice! Nada melhor que observar as formigas ao invés de ler um livro chato só pra dizer que leu. A burrice é versátil. Quando se é burro, lê-se o livro, ou gibi, outdoor, panfleto sem medo de se achar inteligente, mas quando o cabra é inteligente... Ih... Ai já viu né. O cara Inteligente assiste Jô, mas provavelmente nunca mais ouvirá as músicas que o sexteto toca, e quando aparece entrevistas com médicos, dizem que estão com sono. Já o burro, não. Assiste Jô e ri das piadas, assiste Gugu e ri das gostosas, e quando enjoa, vai jogar bola. Ah, aliás, Inteligente não joga bola; Tem medo de quebrar os óculos de massa, que talvez só tenha comprado para aumentar sua áurea intelectual.
O burro é que é feliz. Esse papo de existência para o burro só existe no final do mês, quando lembra que o dinheiro uma vez existiu. Para o inteligente, domingo é um dia chato, improdutivo, já para o burro, domingo é dia de churrasco, bebedeira e alegria. Mesmo que a segunda seja de ressaca, o que importa é que foi eterno enquanto durou.
Ser burro é o que há, pois não há nada além do que se possa imaginar. Para o burro, camada de ozônio é importante, mas carro é fundamental.
Venha ser burro você também! Pois, quando não gostar de algo, é só empacar.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
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