sábado, 5 de junho de 2010

A única de amor.

Ah! Se não soubesse que você é importante,
Se a saudade movesse o monte,
O horizonte não espelisse luz,
O sonho é onde acordaríamos.

Hoje eu acordei,
Me virei e não vi você.
Liguei a TV, ouvi reclamações e ódio,
Me senti melancólico e sem razão.

Ah! Mas eu quero tanto ter você perto de mim,
Um final feliz, pois hoje eu sou clichê,
Triste de novo, minha sombra não é branca.

Não sou nuvem nem matéria,
Só platéia da sua miragem,
Uma imagem incógnita;

Sem inspiração, o final do ciclo Ying Yang,
Sem solução, Relatividade versus quântica,
O décimo segundo trabalho de Hércules,
Me sem cérbero, sem você eu nunca ocorri.

Me ame meu amor,
Hera quer me degolar,
Por ouvir sua voz que é Deus, enfrento pequenos tiranos;
Se te entendo, pois sou pequeno,
Não me resta sobras,
Nem dúvidas que faltem,
Não encontro lugar se não te procurar.

Sou parte, mas à parte de ti sou cego,
Sou veto, sanção, um minto
Sobre a lenda de nós dois,
De nós,
De ser.

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