Quando encontrei o mar,
Entrei em silêncio, um encontro simples,
Calmo clima, de cima me via o astronauta.
Estava em um castelo de areia, sabia antes de pensar,
O tempo o senhor nos Deus, e por isso o tinha todo,
A exatidão era infinita, a lágrima doce caía,
Descobri o que é chorar de alegria.
Era o protagonista do filme da minha vida,
Ri ao entender como era fácil,
De imediato descobri o que o diretor queria.
Quando encontrei o mar,
O fogo se misturava ao sal,
Aprendi a sair pela fissura do sol.
Fechei os olhos e a onda me levou,
Era branca a cortina de rendas preciosas,
A canção da Jubarte na frequência das algas,
A corrente era o vento fresco,
Sem fazer força balançava o imenso deserto de água.
No mar não existia pecado,
Os Náutilos preferiam os Sete Mares e Capitães,
Onde agora viviam felizes os outrora negros náufragos,
Sua família era o mundo, tão gostoso e inundo,
Não ligavam de ser chamados de Sub-Mundo.
Até o Tubarão Branco, sábio e sério senhor,
Entrou na festa da pequena sereia e sua orquestra de Medusas;
A água tomou vida, tocou Flamenco nos Mexilhões Castanholos.
Era eterna a festa da alegria, e obrigatória esta sina,
Humano como sou, perguntei onde serviam bebida.
E ai lembrei que não tinha fôlego.
Acordei, 3:48 no relógio de pulso,
Não me lembrei do que havia sonhado,
Embaixo, o colchão ensopado.
Com sono, lembrei-me de que a noite estava quente.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
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